(Paulinha Shinodas)
Quantas vezes paramos para olhar ao nosso redor, buscando um fundamento que nos faça ver além do que vemos.
O que seria bonito em um dia cinzento de chuva? O que seria bonito numa praça solitária?Já paramos para pensar, em que quaisquer circunstancias sempre há o “bonito “ali por mais feio que seja?
Nos interessamos nisso? Paramos de ser egoístas para buscar algo alem do que podemos ver?
Talvez o bonito da chuva seja a magia das gotas molhando lugares secos, podendo fazer-las produzir algo posteriormente. Ou talvez a melancolia incolor o faça ser especial... Uma solidão frenética que faça uma praça por mais abandonada que seja, haver muita presença ali, uma presença especial, de Deus talvez? Ou de pequenos seres que ali habitam, na paz e tranqüilidade natural...
Os detalhes são os que mais importam, mas são os que fazem as pessoas menos se importarem... Porque não ver as coisas em outro ângulo? Ver o sorriso transmitido através de um olhar, ou uma palavra em um sorriso, ver alem do que os olhos podem ver... Além do que podemos sentir...
A verdade é que os detalhes estão em todas as partes porem somos nos quem não vemos, somos nos que não sabemos ver o “belo” em lugares inimagináveis...
Já parou para pensar quantos detalhes você deixou passar, e o que significam cada um deles, talvez o que eles têm a te dizer?
Talvez o mundo podia ser um lugar melhor onde pessoas começam a enxergar esses pequenos detalhes, porque se pararmos para pensar, Deus criou a vida na terra e a terra para existir a vida, tudo que o homem fez ate hoje é construir uma vida em cima de outra..
E se fosse ao contrario onde a natureza fosse a fonte principal de tudo, e as vidas humanas fossem simples detalhes ?!
